Vozão campeão do Nordeste! @dbcassol conta as histórias dos personagens da conquista do Ceará
- vida-nova-city
- 30 de abr. de 2015
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Luís Carlos ficou três anos defendendo o Paraná Clube na época das vacas magras até chegar à noite em que espanou para a linha de fundo dois quase gols do Bahia.
Ricardinho saiu do interior do Rio Grande do Sul, chegou a passar pelo Ceará no início da carreira e aos 29 anos foi o nome da final da Copa do Nordeste.
Aos 34, Fernandinho saiu do Vitória, rodou por Galo, Cruzeiro, Bahia, Criciúma, até pelo Porto de Portugal, antes de ver o Castelão receber o maior público de sua história.
Marinho saiu do Fluminense rumo ao Inter como grande promessa do futebol brasileiro, ficou anos escondido em algum almoxarifado do Beira-Rio até se tornar um dos destaques do Ceará na Copa do Nordeste, embora não tenha jogado a final.
Há quatro anos Charles trabalhava em uma fundição em Joinville, conciliando a vida de operário industrial com a de operário da bola em times amadores até conseguir uma chance no time da cidade, jogar no Fortaleza, ir bem no Paysandu e aos 27 anos marcar o primeiro gol da final, de cabeça.
Apesar de ainda novo, com 25 anos, Gilvan também rodou bastante pelo futebol do interior brasileiro até marcar, com um testaço, o gol que decretaria o título do Ceará.
Wescley só tem 23 anos e já tinha seis clubes na carteira de trabalho antes do Ceará.
Silas, o treinador, conquistou o campeonato gaúcho com o Grêmio há cinco anos e depois perambulou a esmo por vários clubes, ficando pouco mais de um mês no Flamengo e acumulando demissões por mau desempenho.
Aos 23 anos, Uillian Correia pensou em largar o futebol depois de sofrer um grave acidente de automóvel em Portugal, onde tentava a sorte no Paços Ferreira. Por indicação de amigos dos tempos de futebol do interior gaúcho, foi chamado ao Sampaio Corrêa, para então ser um dos jogadores mais importantes da conquista do Ceará.
Magno Alves, aos 39 anos, tem mais bagagem que qualquer um de seus companheiros, mas ainda não havia tido a chance de erguer um troféu como capitão.
Todos eles se encontraram na noite desta quarta-feira com 64 mil torcedores, na Arena Castelão, para deixar a taça da Copa do Nordeste no Ceará, essa terra em que o povo padece, mas não esmorece e procura vencer.
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